Genesis - começou assim

Para compensar a minha falta de memória, mais recentemente comecei a fazer resenhas para guardar algumas lembranças, depois comecei a repassar para alguns amigos, que me convenceram a preparar um blog para permitir um acesso mais amplo a quem se interessar. Acabei optando pelo site que me permitiu gerar os dados quase no formato que eu queria. É uma pena que não tenho nele a ferramenta do blog, onde todos podem deixar seus comentários, mas deixo no fim de cada página o meu e-mail, para que possam participar.


Notarão que as resenhas de 2008 para trás geralmente são superficiais, bem curtas e com poucas fotos. Depois comecei a registrar maiores detalhes, se estiver me tornando prolixo, por favor me avisem.
 
Tudo começou em torno de 1978, quando me encontrava com alguns amigos para ouvir ao Kiss Alive, e simplesmente pirávamos com o som, com aqueles personagens vestidos de forma espalhafatosa, cuspindo fogo e mandando ver. Ficávamos horas olhando aquele álbum duplo que corria de mão em mão na rodinha, observando cada mínimo detalhe e viajávamos na imagem abaixo, sonhando em ser um daqueles pontinhos na multidão para poder ver àquele show surreal e imaginando como teria sido. Shows eram uma possibilidade MUITO distante para nós brasileiros.
 
 
Prometi a mim mesmo que se tivesse a oportunidade, assistiria a todos os shows possíveis. O sonho começou lentamente a se realizar em 20 de março de 1981, no show do Queen.
 
Não foi lá grande coisa, o vento levava o som embora, estava na arquibancada, longe dos tempos dos telões gigantes, mal dava para ver uma calça vermelha correndo de um lado para o outro. Mas nem tudo que se faz pela primeira vez é bom, não mesmo? Posso dizer que o primeiro orgasmo de verdade :-), digo, o primeiro show que realmente curti, foi o que viria depois. Infelizmente devido a um grave acidente, levou anos para acontecer - maiores detalhes leia Virada Cultural 2011 - Edgar Winter. http://www.bluesrockshow.com/virada-cultural-2011/2-edgar-winter
 
 
Hoje possuo uma coleção de mais de 300 ingressos de shows que já vi. 
 
Não sou músico nem um profundo conhecedor da matéria, apenas um apaixonado, muito menos tenho acesso aos bastidores, por isso, peço que me enviem informações e ajudem a completar as resenhas e a corrigir eventuais gafes.
 
A máquina que utilizei muito tempo foi uma Panasonic amadora, Lumix DMC-TZ1 de 10x, que já não é fabricada mais, mas máquinas mais profissionais costumam enfrentar resistência nas revistas de casas de espetáculos. Vejo as pessoas muito preocupadas com megapixels, a menos que você queira fazer posteres para adesivar ônibus ou fazer outdoors, eu me preocuparia mais com o zoom do que com a resolução. Outro erro clássico é o uso do flash à distância, é como visitar o Cristo no Rio à noite e usar o flash para fotografar a vista lá de cima, será que acham que toda a cidade será iluminada pelo flash? É o mesmo nos shows, esqueça os flashes, não adiantam nada e os artistas agradecem. À partir de 20/11/2015 shows do Foghat, The Guess Who, comecei a usar uma Sony H400 com zoom poderoso, mas por causa da lente inadequada, tendem a ficar escuras e dá trabalho para conseguir uma foto não tremida e de boa qualidade.
 
Caso você tenha fotos legais que queira compartilhar, envie-me. Se eu as colocar no site, o seu nome como autor será divulgado.
 
Espero que se divirtam.
 
Ricardo