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2014

19/04/2014 - SESC Belenzinho

O Focus tinha tudo para ser uma daquelas bandas dos longínquos anos 70, que atingiu algum sucesso e que seria lembrada esporadicamente por apenas alguns fãs mais nerds do progressivo, mas graças ao seu incansável líder, o Hocus Pocus continua sendo lançado sobre as novas gerações, enfeitiçando-as com suas excursões, e com a produção de novos discos, mantendo, assim, a banda viva.


Sabadão + show do Focus + SESC = algumas certezas: preço simbólico, garantia de encontrar amigos que geralmente só vejo em shows de progressivo, muita conversa entusiasmada sobre música e a certeza de um bom espetáculo. 

Apesar de os ingressos terem se esgotado em poucos minutos quando colocados à venda, quem arriscou na hora conseguiu, graças a algumas desistências.


Com vários shows pelo sul e sudeste, antes desse show, Thijs havia feito uma apresentação acústica no Na Mata Café, com participação do seu guitarrista Menno Gootjes, onde contou várias histórias curiosas sobre sua vida e carreira. Colegas que lá estiveram disseram que foi muito legal.


Apesar de não ser mais um garoto (66), Thijs van Leer, com excesso de peso e suando bastante, demonstrou muita disposição durante todo show.
 

Bobby Jacobs, com vários músicos na família, acompanha o padrasto Thijs desde 2002.
 

Ouvi dos bastidores que os outros músicos estariam preocupados com a quantidade de vinho que o baterista Pierre van der Linden estaria ingerindo durante os shows. Devo dizer que não o vi beber nada durante todo o show, além disso fez um puta solo, muito preciso e técnico. Seria a confirmação de que vinho faz bem para saúde? :-)


O repertório foi quase todo composto de músicas clássicas como Eruption, Silvia, Harem Scarem, mas também tocou duas do último disco, Focus X, Birds Come Fly Over (Le Tango) - que gostei bastante e All Hens on Desk.


Terminou com a obrigatória e inevitável Hocus Pocus, deixando para o bis Focus III.

 
Ricardo

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