10/03/2012 - Via Marquês
Você só queria saber como foi o show? Haha! Meu chapa, então olhe só a foto acima e feche a página, acho que a imagem fala por si. Quem quiser mais alguns detalhes, veja o resto.
Quando conversamos com pessoas que apreciam o rock produzido nos anos 70, certamente o Grand Funk Railroad está entre os Top 10. Se o baixo for o instrumento em foco, provavelmente o GFR será o mais lembrado, ao lado do Black Sabbath. Apesar de não me lembrar com exatidão, provavelmente foi o Grand Funk que despertou a paixão que tenho por esse instrumento. Executado com maestria, eles o tiraram da cozinha para se tornar tão importante e audível no grupo quanto a guitarra, desse, que no início era um power trio.
É um grande prazer ver Mark, aos 63 anos, desfilando clássicos sem parar, com sua voz impecável, tocando guitarra com mesma facilidade de sempre, no entanto, não deixo de imaginar como seria se estivesse ao lado de seus companheiros do Grand Funk, com o baixista Mel Schacher e o baterista e vocalista Don Brewer, fundador da banda.
Quanto ao resto da banda, só tenho elogios a fazer, o baixista Lawrence Buckner e o batera Hubner Crawford reproduziram fielmente as músicas conforme as originais. Para cobrir o buraco das músicas originalmente cantadas pelo baterista, como Shinin' On, entrava o tecladista Karl Propst que tem o voz igualzinha. Portanto, dizer que os integrantes originais fizeram falta, é mentida, mas para mim ainda falta alguma coisa... Não era o Grand Funk.
Tocou por uma hora e meia e eu não tiraria nada do reportório apresentado, mas acrescentaria muita coisa que eu adoraria também ter ouvido, como por exemplo algumas do último álbum de estúdio da banda, Good Singin' Good Playin' (ou todo ele :-)), felizmente não faltou Sin's a Good Man's Brother, que eu adoro, do álbum Closer to Home, que nem sempre é executada... Acima, Mean Mestreater, LINDO!!! (a música, é claro)
Dando uma mãozinha no solo de bateria
Mark, em entrevista, diz que toca pelo amor a música, mas também porque seu filho Jesse, de 23 anos, sofreu uma queda e ficou tetraplégico e o custo disso é muito alto. Tragédias à parte, todos têm uma cruz para carregar, até nossos ídolos...
Apesar de sua carreira solo ser voltada ao gospel, por causa de sua religião, o repertório foi 100% de músicas gravadas pela sua ex-banda.
De resto, a casa estava bem cheia, aliás não me lembro de ter ido a algum show onde encontrei tantos amigos e que tivesse tanto "tiozão" de cabelos brancos ou sem cabelos como esse. Quanto ao repertório, tire suas próprias conclusões: Are You Ready?, Rock & Roll Soul, Footstompin' Music, We're An American Band, Mr. Limousine Driver, Paranoid, Mean Mistreater, Shinin' On, Sin's a Good Man's Brother, Bad Time, The Loco-Motion, Some Kind Of Wonderful, Heartbreaker, bis: Solo de bateria, Inside Looking Out, I'm Your Captain (Closer to Home).
E aí, você se atreve a tirar alguma?
(Obs: as fotos 2, 3, 4, 5 e 8 são de meu amigo Carlos L.M. que conseguiu entrar com uma máquina BEM melhor que a minha, valeu Carlão!)
Ricardo Koetz
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