15/09/2013 Credicard Hall
Objetivo: não rodar menos que 300 quilômetros nos
finais de semana e, se possível, um show de rock como cereja do
bolo. Foto de Cláudio Ferreira Destino inicial: seguir pela estrada de manutenção
da Rodovia dos Imigrantes, excelente passeio (se puder faça de bicicleta), depois Barra do Una - litoral
norte - para ficar na casa de cinema de novos amigos, com direito a barco que
sai de dentro do salão de jogos, mergulho, queijo e vinho, definição de mais alguns detalhes sobre a viagem de 23 dias em janeiro através do Paraguai, Argentina, Bolivia e Peru, muitas risadas, e uma
questão colocada em forma de desafio: quem eram os inimigos de Nacional Kid?
Apenas um se lembrava: os Incas Venusianos! Quando cheguei em casa domingo à
noite, a missão estava cumprida, 368 quilômetros rodados e o show do
Offspring assistido. O Punk está longe de ser uma vertente do rock que
me atraia, no entanto, o Offspring tem músicas ótimas e criativas.
Essa banda californiana detém duas interessantes marcas: a de álbum de estúdio mais vendido
por uma gravadora independente - Smash - e a música mais baixada pela internet -
Pretty Fly (for a White Guy). Sabe aquelas músicas em que o público fica de pé o
tempo todo, pulando com as mãos espalmadas para cima? Pois foi assim o show
deles, todos cantando junto, em altíssimo astral, pulando sem parar e batendo
palmas ritmadas sem que os músicos tivessem que pedir. Quando o vocalista Dexter Holland assumiu a
guitarra, passamos a ter três guitarristas no palco, com intensa troca desses
instrumentos no intervalo entre as músicas. Interessante para uma banda de punk,
já que a proposta do estilo é fazer música simples, de garagem, que qualquer um
consegue tocar.
Foram várias as canções incendiárias, começaram com
All I Want e entre várias outras tocaram Come Out And Play, What Happened to
You?, Pretty Fly (for a White Guy), The Kids Aren't Alright. Foi em torno de uma
hora e vinte de show, mas todos saíram satisfeitos.
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