13º Encontro Internacional da Harmônica

15/03/2014 - SESC Pompéia

Ainda bem que existe o Flávio Guimarães (Blues Etílicos) e o SESC para organizar uma pérola como esta todos os anos.



Foram três dias de shows no SESC Pompéia, mas só pude comparecer no sábado e quem abriu nesse dia foi a bela argentina Natasha Seara.



Ela que iniciou com a gaita aos 14 anos, estava muito bem acompanhada pelos brasileiros Thiago Cerveira na guitarra, Humberto Ziegler na bateria e Marcos Kliss no baixo, que são a cozinha do Nuno Mindelis. À esquerda da foto aparece ainda Danny Vincent.


No detalhe Danny Vincent, guitarrista e produtor argentino que chegou ao Brasil em 1990, toca muito, e tenho satisfação em dizer que já fez um show acústico para nós na casa de meu irmão.



O segundo show da noite foi do espanhol Quique Gómez, que já dividiu o palco com várias feras do blues mundial.



Aqui esteve acompanhado por uma banda Blues de Ville, de São Carlos. Na Espanha Quique integra a banda Juan Bourbon, Juan Scotch & Juan Beer - fez uma interessante versão de Girls Just Wanna Have Fun de Cindy Lauper.


Para encerrar, um cara super carismático, direto de New Orleans, Johnny Sansone.



Estava acompanhado pela mesma banda que acompanhou Natasha, e arrasaram.



Indicado a uma infinidade de prêmios musicais, Johnny tem um timbre de gaita característico, no detalhe está tocando a guitarra de Thiago usando sua gaita. A voz é do tipo que eu mais gosto, grossa e rasgada, lembrando a voz mais forte do BTO (Bachman, Turner, Overdrive).



Finalmente chamou para o palco o principal responsável por tudo isso, o gaitista Flávio Guimarães, com o qual fez belos duetos e duelos. Pena que Johnny não tocou o acordeom que utiliza no estilo cajun.



Autor de "The Lord is waiting and the devil is too", incorporou um ébrio, cambaleou pelo palco andando de costas e inclinando-se "perigosamente" para trás bem na ponta do palco, dando a nítida impressão de que despencaria a qualquer instante em cima dos preocupados fãs, voltou e "caiu" no chão...



Levantou num salto, cantou, tocou mais um pouco e cambaleou até a escada. Fora da vista do público desincorporou seu personagem e desceu com passos firmes.



A jam que eu esperava no final acabou não acontecendo, pois o tempo já estava estourado, mas pelas fotos que vi do domingo, quem foi não se arrependeu e teve uma grande festa com vários gaitistas no palco.

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