Terreno Baldio - Setenta de Novo

Terreno Baldio 17/02/2013 - SESC Belenzinho, Teatro
 
 
Banda de rock progressivo dos anos 70, segundo a explicação do vocalista João Kurk, é um lugar com árvores e muito verde, onde as pessoas vão e deixam o seu lixo mental e saem de lá leves. À noite um ser sai de dentro da terra e faz a faxina...
 
 
Com letras em português, tocam um som com escalas complexas que, às vezes, lembra bandas que tem uma pegada mais medieval, como algumas músicas do Yes e Gentle Giant.
 
 
Roberto Lazzarini no teclado e Kurk são integrantes originais, Geraldo Vieira, com seu baixo forte e marcado, à direita faz parte da nova formação.
 
 
Cássio Poleto também é novo na banda, Mozart Mello na guitarra é da formação original. Edson Ghilardi fecha o time na bateria.
 
Um som interessante, mas que eu tenho que ouvir com mais cuidado, para poder digerir melhor.
 
 
Setenta de Novo 23/02/2013
 
 
Este é um projeto que foi organizado pelo Zé Brasil, que reuniu nomes importantes do rock dos anos 70, onde cada um apresentou algumas músicas que fizeram sucesso na época. (Acima, Silvia Helena e Zé Brasil, executando músicas de sua banda Apokalipsis - tremendo progressivo!)
 
 
O primeiro a ser chamado para o palco foi Gerson Conrad, do Secos e Molhados, tocou música nova bem legal "Nem secos nem molhados", músicas dos Secos e Molhados que não podia deixar de incluir Rosa de Iroshima.
 
 
Depois foi a vez de Pedrão Baldanza do Som Nosso de Cada Dia, com uma pegada bem progressiva, teve o seu auge com Sinal da Paranóia.
 
 
Cézar de Mercês veio em seguida com o progressivo d'O Terço e agitou o pessoal com a empolgante Hey Amigo.
 
 
Toda a recriação da atmosfera setentista não teria sido possível sem a cozinha muito competente que os acompanhou, acima, Fernando Cardoso, que, entre muitas coisas, é o tecladista do Violeta de Outono.
 
 
Destaque especial para o baixista Geraldo Vieira, do Terreno Baldio, tocou todas as músicas lendo as partituras. No meio, o baterista Xandy Barreto e outro destaque, o guitarrista Julio Manaf, jovem, com um feeling progressivo de um veterano, mas também sabe ser rock'n'roll quando precisa, gostei muito desse garoto.
 
 
No final, acabaram repetindo Hey Amigo e a nova do Gerson. Estranhamente isso aconteceu também no show do Arrigo, Toninho Ferragutti, Terreno Baldio e outros que assisti no SESC, é como se não tivessem tido tempo para ensaiar o número necessário de músicas e tiveram que repetir algumas para preencher o tempo. Por mais legal que sejam as escolhidas para repetição, sinceramente, preferiria ouvir algo que ainda não tivessem tocado.
 
Mais uma vez é preciso parabenizar à iniciativa do SESC, durante todo o mês de fevereiro abriram espaço para várias bandas de rock que fizeram história nos anos 70, um tipo de música que não existe mais para a mídia, mas que se mostrou um grande sucesso, pois todos os shows tiveram um grande comparecimento do público. Que bom! Esperamos ansiosos pela próxima.
 
 
Comments