Tutti Frutti

Tutti Frutti - 02/02/2013 SESC Belenzinho
 
No final dos anos 50 e anos 60, existia algo no ar, um alinhamento de astros, um vírus, uma combinação de elementos cósmicos e astrais, sei lá, que fez com que eclodissem, quase que simultaneamente, em várias partes do mundo, bandas que tocavam algo rebelde, algo novo, um troço chamado rock. Concomitantemente abriram-se portais em diversas partes do mundo, que tinham o poder de disseminar na região, ondas de criatividade que desenvolviam em pessoas propensas, uma habilidade musical. Um desses portais estava no bairro da Pompéia em São Paulo, o berço de bandas que escreveram a história do rock brasileiro como Os Mutantes, Made In Brazil, Tutti Frutti, Patrulha do Espaço, Casa das Máquinas... não é incrível que os nomes mais significativos saíram do mesmo lugar? A minha teoria parece um tanto maluca, mas juro que hoje não tomei nem mesmo uma cerveja. Se alguém tiver outra explicação, por favor, me apresente.
 
 
Tutti Frutti foi a banda de apoio da Rita Lee, quando deixou Os Mutantes. Da esquerda para direita estão Mr. Ruffino, Mario Testoni , Sol Ribeiro e Luiz Carlini.
 
Na verdade, Mario é do Casa das Máquinas, que substituiu, meio no improviso, o tecladista Johnny Boy. Outra coisa que me deixou um pouco confuso foi que tinha um segundo guitarrista, Roy Carlini - segundo o encarte, mas saiu bem no comecinho e não voltou mais.
 
 
Eu tinha visto Luiz Carlini abrir o show de Johnny Winter, ao lado de André Christovan, vejam no link   http://www.bluesrockshow.com/johnny-winter
 
 
Tocaram músicas principalmente do disco de Rita, Fruto Proibido, mas rolou também Mutantes com a que mais gosto, Ando Meio Desligado, além um tributo ao Raul Seixas.
 
 
Franklin Paolillo, que era da formação original, mas também já tocou com Made In Brazil, O Terço, Joelho de Porco, Camisa de Venus, Guilherme Arantes, Raul Seixas, entre outros... Por sinal, assistí-o duas semanas atrás fazendo uma participação no show do Próspero Albanese (Joelho de Porco).
 
 
No dia do show do Casa das Máquinas, duas semans depois, olha só quem achei caminhando quase anonimamente entre a platéia. Ofereci uma cerveja, ele recusou, mas aceitou na hora tirar uma foto comigo, gente boníssima!
 
Ricardo
    
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