11/03/2017 Faixa de Pedestre Marcado para às 18 horas, começou com um pouco mais
de uma hora de atraso com a banda Faixa de Pedestre. Tocando um pop-rock,
surpreendeu pela pouca idade do guitarrista e do baterista.
Dialeto
A segunda banda lembrou em suas primeiras músicas bastante o King Crimson na fase mais antiga, que gosto
muito. Me agradou especialmente Cromatic Freedom. Apresentaram também músicas do
próximo trabalho totalmente focado na obra do húngaro Béla Bartók, adaptado para
o rock, é claro. e o amigo Gabriel Costa (Violeta de Outono, além de
vários outros projetos).
Marcenaria
Banda bastante interessante que coloca num
caldeirão música folclórica brasileira com psicodelismo e rock progressivo. Protofonia Quando a banda instrumental de Brasília começou uma
performance sonora de ruídos, me senti como um ignorante olhando para um quadro
de arte abstrata, completamente ininteligível para mim. A partir de Blá blá blá,
composta em homenagem ao congresso nacional, comecei a compreender melhor e até
gostar do som. Willy Verdaguer &
Humauhuaca Quando escrevo, evito expressões de exacerbado
entusiasmo, mas estava começando o que seria um puta show! Willy é baixista e maestro argentino, radicado no Brasil
desde 1967. Foi um dos fundadores do Raices de América, mas é
conhecido principalmente pelo trabalho de baixista de Guilherme Arantes. Faz um progressivo mais pesado que lembrava em algumas músicas o Jethro Tull e tocou vigorosamente seu baixo que mais parecia um trovão. Derico "do Jô Soares" contou que quando foi
convidado pelo Willy a participar do projeto, topou na hora. Bem humorados, ambos contaram detalhes da carreira
e sempre com alguma piada ou passagem hilariante.
A cena do rock progressivo brasileiro para mim
sempre foi um pouco nebulosa, pois quando estavam no auge, me interessava mais
pelo rock direto do Made in Brazil, Casa das Máquinas e Patrulha do Espaço.
Quando fui buscar um som mais elaborado, a onda havia passado e acabei restrito
ao 14 Bis e O Terço. Com esse festival resgatei um elo de minha bagagem musical
que estava perdido através das bandas Som Nosso e Recordando o Vale das Maças,
principalmente. Infelizmente com os outros dois integrantes da
banda já falecidos, hoje é representada apenas pelo seu vocalista e baixista
Pedro Baldanza. Pedrão se armou com um pessoal muito bom, na foto
estão Marcello Schevano (Carro Bomba) na guitarra, Edson Ghilardi (Terreno
Baldio) na bateria e Fernando Cardoso (Violeta de Outono) nos teclados, além do
próprio Pedro. A volta da banda tem como principal objetivo apresentar à nova geração o álbum Sneags, de
1974. |
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