29/03/2014 - Manifesto Bar
Show em lugar pequeno é legal pois você fica perto,
mas a rotina é sempre a mesma, marcam para um determinado horário, as portas se
abrem bem depois e o atraso é sempre grande, pelo menos dessa vez não estava
chovendo e ficamos esperando do lado de fora no seco. A banda de abertura Plexiheads é
capitaneada por Luiz Sacoman, dono de riffs legais e solos poderosos,
fazem um hard com personalidade própria bem legal. No link abaixo tem o álbum
deles, muito bem gravado no estúdio Abbey Road em Londres. http://www.celsobarbieri.co.uk/index.php/brasil-90563/519-plexiheads-banda-faz-debut-com-album-masterizado-do-abbey-road-studios
O tecladista, filho de Rainer Pappon me disse que
Rainer deixou a excelente The Central Scrutenizer Band, que toca músicas do
Frank Zappa, e que a banda teria se dissolvido. Tomara que tenhamos uma
reunion em breve... Uli Jon Roth não poderia ter começado melhor,
entraram arrebentando com All Night Long, que encabeça o fantástico live
album Tokio Tapes, do Scorpions e essa seria apenas a primeira de muitas
desse trabalho antológico. A voz de Niklas Trumann estava muito parecida com a
de Klaus Meine naquele álbum, o que dava uma satisfação ainda maior. Levou sua
voz ao limite com Catch Your Train, que é praticamente berrada, empolgando a
todos.
Baladinhas para dar um refresco? Não, meu caro!
Você está num show do Scorpions à moda antiga, de lentinho só a introdução de
We'll Burn the Sky, In Trance e a maravilhosa Fly to the Rainbow.
Fantásticas! De poucas palavras mas muito simpático, autografou
pilhas de fotos, CDs, etc, e posou para fotos. Quando eu lhe falei em alemão que
era bom vê-lo novamente e que era importante ele manter esses clássicos vivos
para que a nova geração pudesse conhecê-los, ele apenas olhou para mim com os
olhos arregalados e agradeceu. Agora o meu álbum ao vivo que mais gosto tem a
assinatura dele.
Ricardo |
Uli Jon Roth >