Palco Júlio Prestes (16/04/2011 18hs)
O tempo de cada show era de pouco mais de uma hora, tempo curto para a maioria dos que se apresentaram. Tocou alguns dos mais conhecidos sucessos de sua carreira, como Doce Vampiro, Ovelha Negra, Agora Só Falta Você... e, apesar de ter agitado a galera, na minha opinião desperdiçou a chance de mostrar uma ou duas músicas a mais, dando espaço a um sósia do Michael Jackson fazer um cover de Billy Jean.
Ela brincou com o público, chamou o Rock in Rio de cemitério em comparação com a Virada Cultural e criticou os políticos, dizendo que não fazem nada e que deveriam levantar a bunda da cadeira e trabalhar. Concordo com ela, mas esqueceu-se que estava lá graças a alguns deles que organizaram uma maratona de 24 horas em que 4,5 milhões de pessoas comparecem a dezenas de palcos espalhados pelo centro velho, sem mencionar os SESCs. Fala-se em mais de 1000 apresentações de teatro, cinema, leituras, dança, shows, entre outros - todos gratuitos, com metrôs e trens rodando 24hs. Esse comentário me pareceu fora do contexto, pelo menos os responsáveis pelo evento mereceriam ser reverenciados, por mais podre que seja a política.
Durante os shows, guindastes enormes levavam artistas circenses acima da multidão, para fazer evoluções. No intervalo entre a Rita e o Edgard Winter, dois motociclistas fizeram uma apresentação no globo da morte que estava na esquina da Sta. Efigênia e Duque de Caxias.
Ricardo
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Virada Cultural 2011 >